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Capuchinha, bico de papagaio, flor de maritaca

Tropaeolum majus.

Por Clarissa Taguchi


Nativa da América Andina de altitude, esta flor flor comestível conquistou a Europa, principalmente o Leste Europeu, sendo ingrediente de doces, geleias, saladas e até massas.


De sabor picante, um pouco semelhante à rucula, mas ao mesmo tempo delicado, doce, exótico e efêmero. A capuchinha é assim, de sabor efêmero como suas flores, que ardem o céu da boca por centésimos de segundo e depois desaparecem, delicadas como suas pétalas.


As flores de capuchinha são ideais na composição de saladas, como uma cereja no bolo. Ao cozidas, suas pétalas perdem o que lhes dá o efêmero e se perdem nos demais componentes da receita.


Mas calma! Você pode aproveitar suas folhas que apesar de não apresentarem o mesmo sabor, são semelhantes. As sementes, que dão em forma de casulo, são chamadas de "alcaparras picantes", se conservadas da mesma forma, podem até lembrar as mesmas. Mas alcaparras são alcaparras :)


O plantio de alcaparras é simples, mantê-las é que é outra história! Esta foto acima são o mar de capuchinhas que encontrei, nasceram de forma espontânea. E não é muito incomum encontrá-las assim, nascendo sozinhas no meio do nada!


Elas gostam exatamente do que você vê na foto: Meia sombra, água (o montão de lírio do brejo logo atrás mostra que tem água por perto) e quietude. Se na sua cidade os bandos de maritacas estão à solta, é melhor não esperar que as capuchinhas prosperem, as maritacas as amam.


Fotos: Clarissa Taguchi ou Diego Prospe.

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